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A importância dos centros de serviços compartilhados para as transportadoras Por Diego Nazari



Expectativa é de que cada vez mais organizações adotem este tipo de serviço


Os centros de serviços compartilhados (CSCs) são estruturas cuja principal função é reunir e integrar os setores de uma empresa que, em tese, trabalhariam separadamente, tornando assim a comunicação mais eficiente e aumentando a produtividade. Um estudo da firma de auditoria contábil PwC Brasil estimou que a redução total de custos após a adoção de CSCs gire em torno de 30%, sendo 93% deste total na área de pessoal. De fato, um dos principais pontos que tornam os CSCs tão atraentes é a sua capacidade de reduzir gastos e de otimizar processos. Um estudo de 2019 da empresa de serviços Deloitte, que analisa as principais práticas e tendências das organizações de serviços compartilhados, estimou que 89% das empresas que utilizam esse tipo de estrutura se encontram na área de finanças e apenas 20% na área de gestão de cadeia de suprimentos. Ainda segundo o mesmo levantamento, a maioria dos negócios registrou um aumento de 5 a 10% em sua produtividade após a adoção dos centros. "Durante o uso desse serviço, pude notar inicialmente um impacto positivo no custo de estrutura e de pessoas", afirma Diego Nazari Reis, diretor de desenvolvimento de negócios da Rodovico Transportes. "Com o CSC, conseguimos elevar o indicador de abastecimento interno para 85% entre Cascavel e Campo Largo, rotas-chave para nossa frota". No setor de transporte de cargas, as principais vantagens dessas unidades operacionais são a redução de custos no transporte e no armazenamento e o aumento da flexibilidade e da agilidade das empresas. Essas reduções permitem às empresas o investimento em sua operação logística, potencializando seus resultados. "A necessidade de implementar um centro de serviços compartilhados na minha empresa surgiu quando percebi que, até então, contávamos com uma capacidade de estrutura ociosa", diz Nazari. "É crucial se manter atualizado em relação às demandas que surgem no mercado. Para oferecer bons serviços, cultivar clientes parceiros e obter uma boa receita, precisamos estar a par das ferramentas capazes de nos auxiliar", conclui o empresário. *Diego Nazari é formado em logística, pós-graduado em Gestão Empresarial pela FGV e atua como Diretor de Desenvolvimento e Negócios na Rodovico Transportes. Além disso, é presidente da Associação de Cascavel de Skate.



(Divulgação: 23/06/2021 | Fonte: Revista Cafeicultura)






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