Com a pandemia, o mercado online voltou a crescer e vem se mostrando consistente dentro das empresas tradicionais
De acordo com uma pesquisa realizada no último ano pela plataforma de cursos online Hero Spark, 54% dos empreendedores digitais começaram seus negócios há menos de 1 ano. O estudo também mostra que 62% dos entrevistados usam seus empreendimentos como uma opção de renda extra, um complemento a trabalhos ditos “tradicionais”.
Modelos de empresas tradicionais requerem a dedicação de um profissional full-time para que ele aconteça em sua mais natural ordem. Sua execução e performance são lineares. Sendo assim, para se aumentar a produção, seria necessário multiplicar os executores.
Para a executiva da Kodex, Thaís Bandeira, essas empresas possuem um modelo único. “Essas empresas possuem uma estrutura já consolidada desde a sua criação, onde as operações estão focadas em resolver os processos usuais do dia-a-dia. Em geral pouco ou nenhum tempo é dedicado para a reflexão e melhoria dos processos e propostas já existentes”, conta a empresária.
Por sua vez, o empreendedorismo digital adota modelos diferentes de negócio. Boa parte de seus processos são automatizados, e o seu foco principal está em entregar valor para o seu cliente. Com profissionais treinados para oferecerem um melhor serviço, os gestores buscam desenvolver processos que visam melhorar cada vez mais seus processos e serviços, onde buscam realmente solucionar algum problema e obter sucesso.
“Diante desse cenário, o mundo digital cresce em larga escala. Cada vez mais imerso num contexto digital, os empreendimentos precisam estar alinhados com o que o mercado pede, observando o que o cliente valoriza como entrega de valor”, aponta Thaís sobre o crescimento dessa prática.
Apesar da tendência do mercado virtual, Thaís o analisa com cautela. “O mercado digital muda muito, e rápido. Por isso, é preciso se atentar às mudanças e se adaptar a elas a fim de continuar se destacando e gerando valor para seu público. O que você poderá usar de maneira útil que aprendeu até hoje e que poderá ser utilizado de outra forma no futuro”, completa.
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