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O que o coronavírus está ensinando às empresas

Foto do escritor: Equipe de Conteúdo GMIEquipe de Conteúdo GMI

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Considerada a pior crise desde 1929, a pandemia tem oferecido ensinamentos importantes para o futuro do mundo empresarial A crise trazida pelo coronavírus já é considerada por muitos a pior desde a Grande Depressão de 1929. O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (IACE), calculado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV IBRE) em parceria com o The Conference Board (TCB), caiu 10,1% em abril na comparação com março, passando de 112,6 para 101,2 pontos. Segundo a FGV, essa é a pior queda da série histórica iniciada em 1996 e já mostra os impactos econômicos trazidos pela Covid-19. Ainda de acordo com o indicador da FGV, os índices de expectativas da indústria, serviços e consumidores foram o que mais contribuíram negativamente para o resultado, mostrando recuos na margem de 46,6%, 33,5% e 28,9%. Porém, de acordo com Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, “assim como nas outras crises, o mundo empresarial está aprendendo a lidar com esse momento e tirará lições para aprimorar seus processos e conseguir se destacar mesmo em meio ao caos da pandemia”. Para o CEO, a adaptação e a criação de novas oportunidades é a primeira lição que os empresários devem aprender. “Lembre-se de que a GOL nasceu durante uma das maiores crises da aviação (antes da atual é claro), que foi o 11/09. Veja quais mercados se assemelham ao seu para expandir suas operações, olhe para dentro de casa e analise seus pontos fortes que te trouxeram até aqui. Sua melhor qualidade pode se tornar um produto, um sistema, seus processos, sua gestão, consultoria, entre outros”. Durante esse período vimos que diversas empresas adotaram o home office como uma saída funcional para manter seus negócios funcionando, prática já bem consolidada em países da Europa. Segundo o Top Employers Institute, 65% das empresas do Reino Unido utilizam o home office, e na Alemanha 58% dão essa opção a seus colaboradores. De acordo com o mesmo estudo, no Brasil esse número é de 15%. Para Guilherme, a pandemia também abriu os olhos para esse estilo de trabalho. “A tecnologia é extremamente benéfica para a vida atualmente, porém em muitas empresas víamos certo receio de utilizá-la para trabalho e para reuniões. Com o coronavírus, fomos obrigados a aceitar essas condições, começamos a trabalhar em home office com uma frequência muito maior, e em diferentes setores essa prática tem dado certo. Com essas ferramentas, ficou mais fácil marcar reunião com aquelas pessoas extremamente ocupadas”, completa Guilherme. Outro ponto a ser observado é a otimização de processos e a digitalização do seu negócio. Segundo o empresário, “as crises são os melhores momentos para fazer mexidas radicais nas empresas e otimizar seus processos, investindo em tecnologia para entregar mais com menos. O mundo atual pede que nossas empresas estejam conectadas em diversos aspectos. Você precisa oferecer serviço e suporte on-line, um site decente e com ferramentas funcionais, além de usar a tecnologia nos processos do seu negócio. Quem não estiver muito conectado com as novas tecnologias e com a melhoria dos seus sistemas estará fora do ‘novo normal’”. Por fim, Juliani acredita que a crise trazida pela Covid-19 mostra a importância de as empresas terem um comitê de crise. “Estamos em um momento de extrema incerteza, ou seja, os principais tomadores de decisão não têm todas as respostas e não tomarão as melhores decisões uma vez que o cenário está mudando todos os dias. É fundamental entendermos que ter pessoas especializadas e focadas no bom desenvolvimento da empresa durante o período de crise será um diferencial para seu negócio”. E completa: “Aqui na Flash Courier temos uma reunião diária com mais de 20 pessoas para dividir todas as decisões: redução da jornada de trabalho, medidas de segurança, contingências, planos a, b, c, d, e, f”. (Divulgado dia 26/05/2020)


 
 
 

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