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Reconhecer conquistas e valorizar opiniões femininas é primordial na luta pela igualdade



Sabemos que todo dia é dia da mulher, mas assim que março chega, lembramos de modo especial dessa data dedicada internacionalmente a valorizar nossas conquistas.

Há 106 anos, acontecia a revolta na atual São Petersburgo, na Rússia, com a realização de greves coordenadas por operárias exigindo seu direito de participar das decisões políticas.

Em 1911, 125 mulheres morreram num incêndio na fábrica Triangle Shirtwaist, em Nova York, porque estavam presas em uma sala para não fazerem pausas durante a jornada de trabalho, e não conseguiram fugir do fogo. O desastre que precedeu a vitória das russas foi sentido mundialmente e deu mais força à luta por melhores condições de trabalho e de vida.


Hoje, usufruímos desses feitos, mas ainda existem barreiras à igualdade de gênero. Até 2021, dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua Anual) - Características dos Moradores 2020 - 2021, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatam que somos maioria brasileira, representando 51,1% ou 108,7 milhões entre a população.


É difícil entender como somos muitas e, ao mesmo tempo, somos uma minoria. Ainda nos dias atuais, vemos no nosso cotidiano situações excludentes, o mesmo estudo do Pnad destacou que, em 2020, não mais de 37,4% dos cargos de gerência eram ocupados por mulheres.


É importante que as políticas que promovem a igualdade de gênero sejam priorizadas dentro de organizações públicas, privadas e demais instituições existentes, para que a sociedade como um todo evolua com equidade.


Devemos evidenciar que a pesquisa mostrou que 38% mais mulheres cursaram ensino superior do que homens, por conta do interesse maior por parte feminina na busca de conhecimento.


Quando vemos uma mulher ser eleita presidenta entendemos que não há lugar que não possa ser ocupado por uma de nós. Apesar dos limites impostos antigamente, temos competência para realizarmos qualquer coisa que nos propúnhamos.


Aqui no Grupo Mostra de Ideias, trabalhamos os temas de fortalecimento da mulher no mundo corporativo com iniciativas específicas para o mês que chegou, mas também durante todo o ano, tanto voltado a clientes como colaboradoras.


Essas atividades são essenciais para a percepção de relevância dentro da empresa, pela participação em ações com foco nas dificuldades que enfrentamos na nossa carreira e vida pessoal. Como colaboradora da GMI, esses feitos me fazem sentir que tenho voz e que minha opinião importa para a instituição.


Camila Alves, Assistente de Imprensa do Grupo Mostra de Ideias

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