No Brasil, o obstáculo da violência sexual infanto-juvenil ainda é uma realidade. De acordo com dados compilados pelo Ministério da Saúde, o Brasil registrou 202,9 mil casos de violência sexual contra crianças e adolescentes em 2021. Segundo o relatório, houve o maior número de notificações registradas, durante o período estudado.
Analisando os dados e entendendo a problemática do tema, o Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná, Setcepar, participou da recente reunião e reafirmou seu compromisso com o projeto Mão Certa - Childhood com o propósito de promover uma ampla união de esforços para acabar com a exploração sexual de crianças e adolescentes nas rodovias brasileiras.
Vivian Nunes, coordenadora do setor de Recursos Humanos do Setcepar, comenta que as principais ações ou iniciativas que a entidade planeja desenvolver em parceria com o projeto Childhood podem incluir campanhas de conscientização e treinamentos para os RHs de empresas associadas. “Nossa intenção é sensibilizar nossos colaboradores por meio da divulgação dos materiais disponibilizados, palestras, workshops, e as campanhas de comunicação, além de incentivar a participação em ações de apoio a projetos voltados para a proteção da infância e adolescência.”
Segundo o 17º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, no ano de 2022, o estupro foi o tipo de crime com o maior número de registros contra menores de 18 anos no Brasil. “O Setcepar percebe a importância de abordar questões relacionadas à proteção da infância e da adolescência, tanto do ponto de vista ético e social, quanto para contribuir com a construção de um ambiente mais seguro e saudável para as futuras gerações.”, explica a coordenadora.
Por fim, a coordenadora explica que para o futuro, a entidade espera expandir essa parceria ou iniciar outras iniciativas similares, visando ampliar o impacto das ações de prevenção e proteção. “As expectativas com essa parceria podem incluir a redução dos casos de exploração sexual infantil, o fortalecimento da cultura de proteção e a promoção de um ambiente seguro para as crianças e adolescentes”, finaliza Nunes.
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