Empresas transportadoras analisam o possível crescimento nas demandas em todo o país
Foto: Divulgação
Há quem não perceba o grande peso que o agronegócio tem na rotina da população, na economia brasileira e no abastecimento mundial. Os setores de agricultura e de pecuária são basicamente responsáveis por todo o alimento que chega à nossa mesa e incluem uma rede de profissionais que fazem parte da cadeia de produção: agricultores, fabricantes de maquinário, nutricionistas, veterinários, transportadores, lojistas e consumidores.
Dado isso, é extremamente importante evidenciar o cenário atual do Brasil, que vem ganhando posições de destaque no mercado internacional, tanto na produção quanto na exportação de produtos. Segundo estudos da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), em apenas dez anos a participação do País saltou de US$ 20,6 bilhões para US$ 100 bilhões, evidenciando alimentos como carne, soja, milho, algodão e produtos florestais.
Em vista dessa ótima evolução, a Embrapa acredita que devemos continuar ampliando nossa contribuição para o abastecimento mundial a ponto de nos tornarmos, nos próximos cinco anos, o maior exportador de grãos do mundo, o que já é de se esperar por parte dos profissionais do setor de transporte de cargas. “Não tenho dúvidas de que o Brasil alcançará o marco de líder como produtor e exportador do mercado internacional, e com esse crescimento vertiginoso da fabricação agrícola é necessário prepararmos nossa logística para suportar essa demanda”, afirma Luiz Nery, diretor comercial do Grupo Rodonery.
Com isso, garante-se não apenas a nossa segurança alimentar, mas de todos os países que importam nossos produtos, o que nos proporciona um crescimento sustentável. Junto a isso, o transporte dessas mercadorias se torna mais importante e cauteloso, afinal sem ele os alimentos não chegariam às prateleiras. Dessa forma, é imprescindível que a condução seja realizada de forma totalmente cuidadosa e por uma empresa íntegra para que não seja colocada em risco a qualidade dos alimentos, o que pode afetar a saúde de seus consumidores.
Com esse possível cenário em vista, as empresas de transporte precisarão adequar as suas estruturas e investir em novos equipamentos que atendam a essa alta demanda. As margens aplicadas às operações envolvendo commodities são muito baixas, razão pela qual a otimização dos fluxos de transporte e a conciliação de veículos com maior capacidade de carga serão requisitos mandatórios para as empresas que queiram operar nesse fluxo.
“Certamente o aumento da oferta de grãos trará uma alta demanda para o transporte dessas mercadorias. Atualmente, sabemos que grande parte do escoamento dessa produção ocorre por meio do modal rodoviário, e não vislumbro, a curto prazo, mudanças significativas nesse processo. É importante que as empresas de transporte de cargas estejam preparadas para suportar esse acréscimo na demanda e para oferecer condições competitivas para aquecer ainda mais esse mercado”, finaliza Nery.
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