81,33% das ocorrências no ano passado foram registradas na Região Sudeste; SP foi o estado recordista dos crimes
Um estudo da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística confirmou o registro de 14.159 ocorrências de roubos de cargas em rodovias brasileiras em 2020. O número realmente impressiona, mas é o menor dos últimos seis anos.
Para um efeito comparativo, em 2019 o índice foi 23% inferior com 18.382 registros. Entre os últimos seis anos, o pior deles em roubos de cargas nas estradas foi em 2017, quando foram registradas 25.970 ocorrências.
De acordo com o estudo da NTC&Logística, os produtos mais visados são alimentícios, cigarros, combustíveis, eletroeletrônicos, farmacêuticos, bebidas, autopeças, defensivos agrícolas, têxteis e confecções.
O prejuízo para o setor de logística com os roubos de carga em 2020 é avaliado em aproximadamente R$1,2 bilhão. São Paulo foi o estado que mais registrou ocorrências no País, com 41,80% do total no Brasil, seguido pelo Rio de Janeiro com 35,21%.
“Desde 2017, quando tivemos o maior número de ocorrências desde que nossa área de segurança vem monitorando, estamos acompanhando uma redução, e isso é positivo, mas mesmo assim estamos falando de milhares de roubos em todo o Brasil”, diz Francisco Pelucio, presidente da entidade.
“A NTC, juntamente com os órgãos públicos e privados vão continuar trabalhando para que esses crimes não aconteçam mais”, completa Pelucio.
De acordo com o Coronel Paulo Roberto de Souza, responsável pela pesquisa, o trabalho em conjunto das autoridades com as transportadoras tem ajudado a minimizar os números.
“Os números do roubo de cargas no Brasil em 2020 reafirmam uma tendência de queda nesse delito ao longo dos três últimos anos. Isso se deve ao trabalho dos organismos policiais e aos grandes investimentos das transportadoras em tecnologias e processos de gerenciamento de riscos. Os números ainda são elevados, mas estamos no caminho certo no enfrentamento desse problema”, diz Souza.
Bem atrás dos 81,33% de registros no Sudeste estão as regiões Sul, com 8,89%, Nordeste, com 6,66%, Centro-Oeste com 1,91% e, por último, a região Norte, com 1,21%. O relatório da NTC&Logística é realizado desde 1998.
(Divulgação 15/05/2021 | Fonte: icarros)
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