Expectativa é que o comércio eletrônico cresça 32%, segundo relatório da XP Investimentos
A pandemia do novo coronavírus impactou diversos setores da economia brasileira. A maioria dos segmentos sofreu um impacto negativo, mas algumas exceções tiveram um saldo positivo durante o ano de 2020, e esse foi o caso do e-commerce, que de acordo com o Movimento Compre&Confie cresceu 56,8% entre janeiro e agosto do ano passado. Agora, em 2021, a expectativa é de que o comércio eletrônico cresça 32%, segundo relatório da XP Investimentos.
O crescimento desse segmento já era esperado em 2020, mas a chegada da pandemia, as necessidades de isolamento social e o fechamento do comércio fizeram com que o e-commerce explodisse no cenário nacional.
De acordo com Guilherme Juliani, CEO da Flash Courier, transportadora especializada em transporte de cargas expressas: “Assim como a maioria dos setores, o mercado de varejo online também passou por um momento de profunda transformação, e com ela muitas lojas precisaram aprimorar seus serviços digitais. Empresas que já pensavam, há tempos, em apostar no comércio eletrônico foram obrigadas a acelerar seu processo de entrada e enxergaram o momento como a melhor oportunidade de crescimento”.
Além disso, o comportamento do consumidor vem mudando nos últimos anos, e em 2020 isso foi ainda mais sentido. Segundo o estudo Consumer Insights da Kantar, o comércio eletrônico ganhou espaço na preferência dos consumidores: 68% dos brasileiros que responderam à pesquisa disseram que os apps de entregas em domicílio os satisfazem totalmente no quesito velocidade, 63% por conta da facilidade de uso, 64% pela qualidade dos produtos e 77% pela facilidade de pagamento.
Para Guilherme, isso demonstra que os consumidores perceberam como é simples fazer compras pela internet e criaram confiança nessa operação. “É uma questão básica também. Hoje vemos que as maiores lojas do Brasil estão no e-commerce, e isso faz com que as pessoas reconheçam o valor desse segmento e tenham confiança de fazer suas compras”.
Atual 10º colocado entre os países com o maior mercado de e-commerce do mundo, o Brasil se distingue de grandes países quando o assunto é competitividade. Enquanto nos Estados Unidos e na China há monopólio de empresas, com a Amazon possuindo 40% do mercado norte-americano e a Alibaba com 56% no país asiático, o Brasil apresenta marcas fortes e consolidadas que concorrem entre si. De acordo com a análise do cenário brasileiro, a participação de mercado fica dividida entre Mercado Livre (23%), B2W (22%), Magalu (13%), Via Varejo (9%) e outros (33%).
“Isso demonstra o potencial que temos aqui no Brasil; sempre falamos da importância da livre concorrência em qualquer segmento, e no e-commerce não é diferente. Quem ganha com essa competitividade é o consumidor final”, acrescenta Juliani.
Observando esse crescimento desde o final de 2019, a Flash Courier vem investindo para se tornar um dos maiores players do mercado e-commerce. No início de 2020, a empresa investiu cerca de R$ 20 milhões em uma profunda estratégia de expansão, inovação e automação logística da empresa, que está centralizada em uma esteira inteligente capaz de roteirizar cerca de 17 mil pacotes por hora, quase três vezes maior que a capacidade atual. Além disso, durante o ano, a empresa implementou serviços com foco no e-commerce como o ship from store para entregas em até três horas.
“Apesar da pandemia, tivemos um ano muito bom. Queremos continuar implementando novas tecnologias e serviços para que a empresa continue esse crescimento sustentável. Com a implantação da esteira inteligente, esperamos tornar nossa operação uma das mais modernas da América Latina”, finaliza o CEO.
(Divulgação 09/03/2021)
Comments