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Educador financeiro dá dicas sobre investimentos com a redução no número de famílias endividadas

Fundador do Grupo The One e especialista no mercado de investimentos, Uesley Lima comenta sobre a diminuição das dívidas entre os lares brasileiros

Divulgação


De acordo com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), o percentual de famílias endividadas no país caiu de 67,2% em setembro para 66,5% em outubro deste ano. Sendo a segunda vez consecutiva no Brasil, que o número de famílias endividadas reduz. Porém, se comparado ao ano passado, foi registrado uma alta de 1,8%.


Segundo Uesley Lima, educador financeiro e fundador do Grupo The One, os sinais de melhora do índice são números expressivos, mas a comemoração deve ser modesta, “apesar de observarmos uma leve melhora em relação ao cenário, a queda nos últimos dois meses reflete a recuperação das perspectivas econômicas. Ainda passamos por muitas incertezas, essa pandemia impactou expressivamente o mercado financeiro”.


Em outubro deste ano, as famílias com renda inferior a dez salários mínimos tiveram um percentual de endividamento que chegou a 68%, já a inadimplência atinge 29,4% dos brasileiros. Nessa faixa de renda, a parcela de pessoas que não terão condições de pagar suas dívidas é de 13,7%.


A parcela de brasileiros que declararam não ter condições de pagar suas contas ou dívidas em atraso, permanecendo inadimplentes, também teve ligeira retração, passando de 12%, no mês passado, para 11,9%, em outubro. No mesmo período de 2019, o indicador havia alcançado 10,1%. A maior parte das dívidas são relacionada ao cartão de crédito (78,9%), seguida pelos carnês (15,5%) e financiamento de carro (9,5%). Em média, as famílias brasileiras comprometem 30% de sua renda com dívidas.


Uesley, orienta a conscientizar os familiares em relação às finanças, "é importante cortar o supérfluo, expor o financeiro para toda família a fim de não gastar com atividades que podem ser cortadas, e adequar o dinheiro, pois não sabemos quanto tempo o mundo ficará nesta situação”.


“Famílias mais pobres trabalham com um orçamento mais controlado, preocupadas com a redução do auxílio emergencial e incertezas da economia, por esse motivo, é o momento de analisar as realidades financeiras e remanejá-las, buscar opções de renda, investir e poupar dinheiro de acordo com a disponibilidade, e, principalmente, planejar a vida financeira, ações que devem ter continuidade quando a situação melhorar”, comenta o especialista.




(Divulgado 10/11/2020)

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