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Por que investir na capacitação de jovens empresários é importante para o futuro do país?

Responsável por cerca de 75% dos empregos brasileiros, empresas familiares têm olhado e percebido cada vez mais a importância de se preparar as futuras gerações de seus negócios

Foto: divulgação


O mundo empresarial possui grande importância para o desenvolvimento da economia de um país. No Brasil, segundo o IBGE, 90% das empresas possuem perfil familiar, chegando a representar cerca de 65% do PIB, e são responsáveis por empregar 75% da mão de obra. Outro ponto que vale ser destacado é a longevidade dessas organizações. De acordo com a 4ª edição da pesquisa “Retratos de Família: Um panorama das práticas de governança corporativa e perspectivas das empresas familiares brasileiras”, conduzida pelo ACI Institute e Board Leadership Center da KPMG no Brasil, 33% delas têm entre 21 e 40 anos de existência, enquanto 30% possuem de 41 a 70 anos e 21% têm mais de 70 anos.


Toda essa relevância também cria enormes responsabilidades, e para que as empresas sigam mantendo bom desempenho e causando um impacto positivo na vida dos brasileiros e da economia do país, é fundamental capacitar e preparar os jovens empresários para o plano de sucessão familiar.


Para Andre de Simone, que vivenciou de perto a sucessão familiar na Transita Transportes, empresa da família, e que hoje atua como membro do conselho administrativo da organização, “preparar a futura geração é muito importante para o desenvolvimento de qualquer negócio no Brasil. E essa preparação não deve acontecer apenas no período de sucessão, mas sim durante toda a carreira desse jovem empresário para que ele vá evoluindo dentro das questões da empresa e se habituando aos cargos de liderança que ele estará alcançando. Não é um processo de um ou dois anos, mas sim um plano de carreira”.


Andre também atua como coordenador nacional da Comissão de Jovens Empresários, a COMJOVEM, desenvolvida em 2009 pela Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística). O principal objetivo da COMJOVEM é preparar as futuras lideranças do setor e atua como uma conexão do jovem empresário com as entidades, empresas e sociedade, gerando valor, integração e atuação sustentável para o transporte rodoviário de cargas (TRC).


“Participar desse grupo é fundamental para o desenvolvimento do jovem empresário, pois é com ele que conseguimos enxergar um setor de forma mais macro, debatendo com empresários de todo o Brasil e encontrando soluções que não seríamos capazes de encontrar sozinhos”, afirma o empresário.


Desde sua criação, a COMJOVEM vem capacitando os seus integrantes por meio de eventos, palestras com especialistas, reuniões com empresários de diversos lugares do Brasil e contato direto com fornecedores, além de oferecer oportunidades únicas de aprendizado e de networking. Ano a ano, a comissão vem agregando novos núcleos, possuindo atualmente mais de 26, espalhados por estados como São Paulo, Rio de Janeiro, Santa Catarina, Minas Gerais, Pará, Bahia e Porto Alegre, totalizando cerca de 500 integrantes que representam mais de 400 empresas.


Segundo Geovani Serafim, vice-coordenador nacional da COMJOVEM e fundador presidente da Serafim Transportes, “a comissão atrai esses jovens, pois promove networking, treinamentos, congressos, feiras e eventos e visita técnicas, além de parcerias com ITL e SEST SENAT, que realizam a capacitação com pós-graduação e muito mais. O empresário que participa hoje da COMJOVEM ou de qualquer outra comissão preparatória está muito mais preparado e conectado com as inovações e com as tendências que causarão impacto nos negócios em breve”.


A COMJOVEM é apenas um dos diversos núcleos de desenvolvimento do setor empresarial, que cada vez mais, têm percebido a importância de preparar as futuras gerações para a manutenção e para a evolução de seus negócios.


“Investir na capacitação das próximas gerações de uma empresa ou de um segmento é fundamental não só para o mundo empresarial, mas também para a sociedade como um todo. Uma organização e um setor mais profissionais são capazes de gerar mais empregos, de investir em novos segmentos e de gerar mais oportunidades para a mão de obra existente em um país”, finaliza Serafim.


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