Todo mundo precisa de carinho e atenção, afinal, eles fazem parte da existência humana e são essenciais para uma vida feliz. Uma pesquisa do Ibope mostrou resultados chocantes: 28% da população brasileira disseram não ter sido amados durante a vida, enquanto 21% dos brasileiros disseram que nunca amaram ninguém.
Quem nunca sentiu que fez papel de tolo? Isso, muitas vezes, pode ser causado pela falta de comunicação e gerar muito sofrimento. É exatamente nesse contexto que emerge o termo responsabilidade afetiva.
A responsabilidade afetiva é assumir os sentimentos e expectativas criados em outro coração. Isso significa saber como se meter em problemas, entender o que ele espera de você e retribuir, porque é isso que você deseja.
Primeiro, é importante enfatizar que o termo não significa reciprocidade amorosa, especialmente porque ninguém é forçado a gostar de alguém. No entanto, diferentemente disso, não há honestidade, o que leva a uma situação em que uma das partes é enganada e, portanto, ferida. A responsabilidade emocional é um exercício de empatia.
Muitas pessoas desconhecem desse assunto, não por egoísmo, mas sim pelo fato de não saberem o que isso significa. Quando você se torna amigo, namorado ou mantem relações com alguma pessoa você automaticamente recebe essa responsabilidade. Então tudo que você faz, fala pode ou não refletir na vida do outro. Porém, temos o outro lado também, onde a pessoa sabe que tem poder emocional sobre uma pessoa e de maneira proposital age e fala coisas para feri-la.
Vivemos em uma sociedade onde ninguém quer ser responsável pelos sentimentos dos outros. As pessoas não querem relacionamentos. Não seja uma pessoa que trará emoções ruins para os outros, uma pessoa que alguém se lembrará e odiará, não seja a causa da tristeza de alguém. Tenha responsabilidade por aquilo que cativa nos outros.
Por: Beatriz Gomes
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