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Como a pesquisa para texto jornalístico ajuda no combate à desinformação

Atualizado: 28 de jul. de 2022


Atualmente, todos podemos ver a disseminação acelerada das chamadas fake news. O termo começou a ganhar força em 2016, durante a corrida presidencial nos EUA, quando a candidata democrata Hillary Clinton foi alvo de uma campanha difamatória impulsionada pelo republicano Donald Trump, que acabou conquistando o cargo.


Você deve estar achando que esta é mais uma matéria falando sobre os perigos das fake news, certo? E não está de todo errado. No entanto, vamos enfocar a importância sobre a pesquisa na composição de um texto jornalístico de qualidade.


Independentemente da mídia, falando de uma maneira acadêmica, o conteúdo informacional que deve ser voltado para o público, e veiculados em jornais, revistas, rádio, televisão e até mesmo em um blog como este, tem única e simples função de informar o receptor, que neste caso é você.


Esse tipo de texto é um dos mais consumidos pelo público em geral, mesmo que de forma indireta, porque desta forma ficamos inteirados com tudo o que acontece com o mundo ao nosso redor.


Para termos uma noção, segundo pesquisa do PoderData sobre os meios pelos quais as pessoas consomem informações, 41% dos entrevistados usam a internet, 27% TV e rádio, 13% jornais e revistas e somente 16% se informam pelas redes sociais.


Por isso a pesquisa é importante, ela é uma forma de conseguir levar ao público a informação mais correta possível, dando luz à verdade e esclarecendo os fatos sobre o acontecimento, e não dando margem para interpretações erradas.


O jornalista tem como dever e responsabilidade, tanto com o seu público quanto com o veículo de imprensa em que atua, repassar sempre informações verdadeiras, pois isso define também a sua imagem profissional.


Podemos falar que antigamente a divulgação de informações baseadas em pesquisa de fatos tinha mais aderência pelo fato de os jornalistas terem preceitos morais mais bem definidos. Entretanto, com a chegada das fake news, o cenário foi alterado drasticamente, e não para melhor.


As fake news têm como principal veículo a internet, geralmente direcionadas para as redes sociais. Graças a títulos chamativos, com uma construção vaga e, principalmente, por não ser considerada como notícia, mas somente como curiosidade ou opinião, ela torna a interpretação de determinado “fato” mais fácil de ser aderida pelo público.


Justamente pelo fato de não serem encaradas como notícias de fato, mas somente como meios de entretenimento, elas possuem mais aderência principalmente entre pessoas que não possuem um discernimento maior entre o que é mentira e o que é realidade, fazendo com que acreditem em coisas sem nenhum embasamento.


Mas quem se importa? Elas rendem cliques, e a propagação da ideia é feita de forma até mesmo inconsciente. Por isso, por reter tanta atenção dos usuários, ela acaba sendo bem mais creditada do que as notícias comuns.


Isso torna o papel do jornalista ainda mais importante, porque além de procurar informar a população com dados verdadeiros, ainda precisa dar luz aos fatos e desmentir certas narrativas descabidas que acabam surgindo na internet.


Por conta de tudo isso, a pesquisa ajuda não somente na composição do texto, mas vai além e cumpre o preceito principal do jornalismo, que é informar, dando luz aos fatos verdadeiros e ajudando a conscientizar a população sobre como se manter informada.


Kauê Medeiros, Assistente de Comunicação.

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