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Junho Vermelho: mês de incentivo à doação de sangue

Foto do escritor: Equipe de Conteúdo GMIEquipe de Conteúdo GMI

Você já doou sangue? Sabe por qual motivo junho é importante para esse tema? Esse mês, surgiu para conscientizar a população de que doar sangue é um ato de amor e pode salvar vidas. Junho foi escolhido devido às baixas temperaturas provocadas nos meses de inverno, quando os estoques de sangue nos Hemocentros brasileiros costumam ficar mais baixos.


48% dos brasileiros não têm o costume de visitar Hemocentros, é o que mostra a farmacêutica Abbott. Os motivos são diversos, como medo do processo, falta de informação, não saber para onde o sangue vai e a quantidade que será coletada. Com isso, essa falta de doadores constantes a ajudar afeta quem mais precisa desse amparo.


De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 16 a cada mil brasileiros são doadores de sangue. O número representa 1,6% da população, o que está dentro do recomendado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), de 1% da população doadora. Esses dados evidenciam que a sociedade precisa ser estimulada a doar sangue, para sustentar os estoques.


Nos últimos dois anos, em decorrência da pandemia de Covid-19, os bancos de sangue registraram queda nos estoques de doações. Todavia, com a alta taxa de cobertura vacinal no Brasil, os Hemocentros retomaram suas atividades, com medidas de higiene e tomando todos os cuidados para que as pessoas sejam encorajadas a doar.


Essa atitude solidária rende uma pequena quantidade do próprio sangue para salvar a vida de pessoas que se sujeitam a tratamentos e intervenções médicas complexas, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias. Uma única doação pode salvar até quatro vidas.


Durante a ação, cerca de 450 ml de sangue são coletados. Essa é uma pouca quantidade e o organismo consegue repor em menos de um dia sem qualquer problema, porém é essencial que o doador esteja bem alimentado e hidratado antes e depois da coleta. O ideal é que as pessoas doem pelo menos duas vezes ao ano, sendo a cada 60 dias para homens, em um espaço de 12 meses até 4 doações, e mulheres com intervalo de 90 dias, em um período de 12 meses até 3 doações.


As pessoas que estão passando por episódios de conjuntivite ou diarreia recente, não podem doar temporariamente. Quem desenvolveu a Covid-19 pode doar sangue, desde que aguarde um período mínimo de 10 dias após a completa recuperação.


Reforçar a importância de se tornar um doador nesses períodos mais frios, ajudam a manter os estoques de sangue. O incentivo à doação não deve ser apenas no mês de junho, mas o ano inteiro. Esse gesto de amparo com o próximo é imprescindível, não existe recompensa maior ao saber que uma atitude simples pode salvar várias vidas.

Diego de Marchi, Assistente de Imprensa

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